30 julho, 2006

Fé cega, faca amolada...

A fé.
Expio meus pecados no sangue que meus joelhos deixam na pedra. Lhe entrego minha caridade prepotente para que me tires o peso da responsabilidade sobre meus atos e minha vida.
Lhe beijo os cravos para que me de a bênção da ignorância. Não quero saber, não quero decidir, não quero ter culpa.

E nisso me escondo. E disso me orgulho.

Amém.

22 julho, 2006

Calaboca !!!


Ainda na ridícula e cansativa fase de dor de cotovelo, ai vai mais uma música babaca:

"Um amor assim delicado

Você pega e despreza
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza

Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diz onde eu vou
Senhora, serpente, princesa

Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água

Ondas, desejo de vingança
Dessa desnatureza
Bateu forte sem esperança
Contra a tua dureza

Um amor assim delicado
Nenhum homem daria
Talvez tenha sido pecado
Apostar na alegria

Você pensa que eu tenho tudo
E vazio me deixa
Mas Deus não quer que eu fique mudo
E eu te grito esta queixa"

Porém espero que seja a última, não tenho muita paciência pra isso, afinal "o que me importa é não estar vencido". De qualquer forma caboclo, não se esqueça, "os ventos do norte não movem moinhos" ;-)

20 julho, 2006

Que porra

Acabaram meus textos em arquivo e minha inspiração morreu.

Isso aqui tá definhando...

Vou postar um trecho de uma música bem animada.

"...Eu hoje acordei tão só,
mais só do que eu merecia,
eu acho que será pra sempre,
mas sempre não é todo dia..."

"...eu que pensei que fazia,
daquele ventre meu cais,
só percebi meu naufrágio,
quando era tarde demais,
vi anabela partindo,
pra não voltar nunca mais..."



Ainda tenho que escrever um texto sobre a significância que todas as músicas adquirem quando se está na merda. Será que toda produção musical foi feita só pra isso? Que falta de criatividade.