De vez em quando, aproveitando-se do breu das noites mais escuras, fantasmas do passado escapam e vem nos atormentar sob a forma de pesadelos, recordando-nos de sentimentos antigos que nem nos lembrávamos que existiam. Chegam com seus dedos finos e suas unhas compridas direcionando-os diretamente para a cicatriz, transformando-a novamente em uma porra de uma chaga fresca que faz toda aquela tortura já esquecida retornar e atrapalhar esse dia medíocre que já dura uma vida inteira.
Preciso desesperadamente de silêncio.
Preciso desesperadamente de silêncio.