15 julho, 2009

Km

O dizer era algo perigoso, a língua buscava espaços que minhas palavras não preenchiam em tua boca e, assim, o verbo desenfreado podia externar minhas vergonhas desprovidas de consentimento. O ver-te doía, foi quando a beleza começou a me machucar.

Então foi melhor calarmos distâncias para que o peito tivesse espaço suficiente para respirar novamente.

11 julho, 2009

De volta. Cansado, feliz, diferente, 10 kg mais magro, cabeludo, barbudo (pelo menos até onde minha genética permite) e pronto pra fazer merda de novo. Tem gente que não aprende.

Ainda não tenho muito definido em minha mente do porquê voltei, porque não abandonei tudo e construi uma cabana em finisterre. De qualquer forma, estou de volta.