24 novembro, 2005

Realidade

Ela já perdêra a ilusão de que possuía qualidades únicas,
Todas as características que imaginava como exclusivas, suas rebelações, sua sensação de incompreensão e de deslocamento.
Ela percebeu que o mundo não foi feito nem pra ela nem pra ninguém,
Aprendêra que, tudo que ela imaginava particular, deveria transferir à todos, uma característica comum, pertencente ao coletivo.
Várias vezes falara aos outros sobre suas preocupações e anseios como se descrevesse a vida deles. A impressão que causara era impressionante: Uma adivinha! Como é que você sabe mais de mim que eu mesmo?
Em todo o tempo que ela adotou o costume nenhuma prova em contrário foi percebida
Por isso que ela sabe, todos são iguais, mais iguais ainda no que se imaginam diferentes.

Esse mundo não foi feito pra mim
Esse mundo não foi feito pra você
Esse mundo não foi feito pra ninguém.

Pra que foi feito esse mundo?
Ah meu rei! Se eu soubesse....

2 comentários:

Anônimo disse...

Quem é vc?

Luiz Roberto Lins Almeida disse...

aqui vc estará mais seguro do que no weblogger.
para mim, é o melhor serviço.
vou escrever uma nota no blog pra dizer que vc mudou.
O nome tá um pouco mais agressivo, mas de qq forma é uma boa pedida.
se quiser alguma dica de como mexer aqui é só me mandar um email.
Abração e sorte nesse espaço.