30 julho, 2006

Fé cega, faca amolada...

A fé.
Expio meus pecados no sangue que meus joelhos deixam na pedra. Lhe entrego minha caridade prepotente para que me tires o peso da responsabilidade sobre meus atos e minha vida.
Lhe beijo os cravos para que me de a bênção da ignorância. Não quero saber, não quero decidir, não quero ter culpa.

E nisso me escondo. E disso me orgulho.

Amém.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tão bela quanto desconcertante esta oração! Como obra, muito bem construída. Como oração, no mínimo, original.