04 novembro, 2014

o beijo


Então ela entrou no carro e o beijou. Não no rosto, que demonstraria o social do cumprimento entre duas pessoas que se encontram uma primeira vez e irão se conhecer para identificar algum tipo de empatia, que seria a realidade do momento. O beijo dado antes de qualquer palavra proferida, foi o de línguas entrelaçadas demonstrando claramente a carne prontamente cedida e não negociada.

Entrou nele ao mesmo tempo que no carro. O carro, como tudo nele (o apartamento, os queijos, o vinho, a cama e ele próprio) era preparado justamente para isso. Era tão acostumado com a impressão que causava nas mulheres que buscava que em nenhum momento temeu a recusa de sua investida imediata, sabia que no simples consentimento em sair com ele já estava implícito o acordo. Jamais passou pela sua cabeça que ela pudesse se ofender por uma demonstração tão grosseira de sexo sem antes nunca ter tido contato com a pessoa e, para sua sorte, ela demonstrou que não era diferente. Era pura e simplesmente aparência, não se importou no que muitas diriam ser considerada puta pelo desconhecido, justamente o contrário, assim agiu.

2 comentários:

Anônimo disse...

O sexo.
Foi através de um aplicativo. Ele tentava por várias vezes ir nos lugares que ela ia. E todas as vezes sem sucesso. Chegou a ser objetivo ao descreve-la te digo as palavra:
"Não te conheço pessoalmente, porém vc me parece ser uma mulher bem independente , decidida, pouco conservadora, que vive bem seus momentos independente do rótulo de namoro."
Com ESSAS palavras a situação se definiu, ele queria SEXO, nada mais.
Então depois de varias noites seguindo os passos dela, ele deu sua ultima cartada.
E ela que estava fora desde as 09 da manhã se embriagando de bar em bar, resolveu responde-lo.
"Estou completamente melada de suor, e exalando álcool, mesmo assim me quer?..."
E ele respondeu, vem pra minha casa que eu lhe darei banho.
Ela já teria beijado a boca de 2 naquele mesmo dia, e um deles um homossexual completamente vidrado e louco para leva-la para a cama.
Embragada de álcool, e completamente no cio (sua menstruação estava para chegar) ela foi em busca do desconhecido.
Parou o carro, ele era do jeito que ela tinha imaginado: corpo atlético, olhos claros e muito cheiroso.
Deitaram na cama, falaram de futilidades enquanto ela se despia...
Ele a levou ao banheiro, limpou-a com a língua, e depois passou sabão, a levou para cama, e ali ela transou com o primeiro cara que ela mal sabia o nome.
Ao término, ele pediu para ela ficar, ela o aguardou dormir, juntou suas coisas e saiu, sem deixar nenhum rastro.

Anônimo disse...

Caramba! Me vi nas duas (ou nas mesmas) situações.
Qualquer semelhança é mera coincidência.