27 fevereiro, 2015

Dedicatória

Te deixo um livro que,  assim como tu, me encantou e marcou de forma indelével. Foi tamanha a violência com que me invadiste que, em fragmentos, um pouco de ti agora é meu e, apesar de ser o contrário que pedes, não vou te esquecer, pois não mais és dona do pedaço teu que habita em mim.

Com amor e um eterno pesar que existe nas coisas que brilham muito e apagam cedo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Me dei nua, serena, límpida tal qual poesia incauta.
Via despontar um encanto insólito e despretensioso
Com aroma de uma permanência instável – efêmera,
Onde escolhia me abrigar de um mundo desassossegado.
Percorria as planícies exatas de teu corpo,
Massacravam-me as frequentes pegadas e gemidos alheios.
Perdi-me no início de um íngreme e intenso caminho,
Encontrei-me nua, atordoada, impura - despojada em um lugar sem nome.
Maltratada, emergi do conto que castrava minha exultação.
Fui posta nos braços de um alívio inquietante
Por estar distante de teus desvios e incontáveis sombras.
Agora, ando ao encontro de brisas suaves que enaltecem.
Belo e raro é ser inteiro, mesmo na incompletude,
Se engana quem se contenta com banais fragmentos.
Não sei dar pouco - dou tudo ou dou nada.
A ti deixo, íntegra, minha irrecorrível ausência.

Anônimo disse...

AUSENCIA QUE É MATADA TODAS AS NOITES COM UMA PUTA.
OU COM ALGUÉM QUE ELE NÃO SE CANSA DE PROCURAR...
ILUSÕES...

forasteiro disse...

Tu é foda

forasteiro disse...

Tu é foda