23 agosto, 2007

Oh, l´amour

"Agora percebia que minha Justine havia sido realmente a criação de um ilusionista, sustentada por uma estrutura defeituosa composta de palavras, ações e gestos mal interpretados. Ninguém era culpado; o verdadeiro responsável era meu amor, que inventara uma imagem da qual se alimentar. Também não era uma questão de desonestidade, pois a pintura ganhou suas cores de acordo com a necessidade desse amor. Amantes são como médicos, disfarçam o amargor de um remédio para torná-lo mais palatável."

3 comentários:

Isadora Eckardt disse...

Eu acho que muitas vezes nos deslumbramos com o contorno e o tamanho das mãos, por serem exatamente iguais. E nos esquecemos, ou talvez até nem sabemos, que o que realmente importa é o entrelaçar dos dedos.

Luiz Roberto Lins Almeida disse...

sade? dele ainda não li nada.

Aline disse...

um bom trecho! :)