19 março, 2013

o ato de não agir



Não posso descrever como veneno,
não o é por não ser algo que se administra,
mas dói igual
é como se fosse vida que, de ausência, mata
assim que é
a cada dia que passa,
o tempo puxando as vísceras
me enchendo com o vazio deixado
pelo teu silêncio

Um comentário:

julieta disse...


Amei! Você é meu poeta preferido! Pena que não faz mais poesia