01 junho, 2006

Meu infinito reino limitado

Aqui me reino, no pequeno espaço que sobrou entre meu orgulho e o que de ti recebo,
Aqui me tenho e me guardo,
enquanto no tolo compasso de tuas paixões,
singes tua disciplina sobre esse meu pequeno universo.

Assombras-me em sonhos com teus inúmeros comparsas
enquanto me protejo em minhas mínimas pretensões
que apenas conseguem roçar as realidades que almejas.

Não entendo tua pressa nessa rua que te leva,
no instante em que quase chegas,
sempre longe do que queres.

Talvez porque eu não possa enxergar (nem atravessar)
até a outra margem da fronteira em que te encontras,
e perceber que o que queres
é apenas querer.

E eu? Ah!
Eu tu já tens.

Sozinho de noite.
Minha boca seca de saudade da sua.
Minha boca se cala, maldade sua.

3 comentários:

Anônimo disse...

entendo.... a distância deixa as coisa agudas, apaticas, meio desconexas... fica akela lembrança, estatica, mas ao mesmo tempo agil..nao sei, um ar "esfumaçado", uma sensaçao de muro, e nada se pode fazer, se a paixão nao move...
foda... meu namoro acabou assim,... distância... Foi meu mal do século.. e ainda É!
a gente supera.. sabe q amo tb o q vc ama, de forma singular, mas amo.
q por sinal, mexerá com as estruturas gringas! rsrs
vcs vencerão uma hora... i hope so....

beijos Igor... saberá o q fazer.. ou saberá esperar de uma forma menos dolorida....just like me!rs

Anônimo disse...

obrigada.....

Anônimo disse...

às vezes a gente quer apqenas querer... mas dói não ter o que se quer!
Belo texto, menino.
Beijos